“VEJA MENTE”:


DEFENDER LULA É “DEFENDER A DEMOCRACIA”?
“…Se o ex-presidente sair do jogo, nos termos do que manda a lei, o Brasil terá uma excelente oportunidade para tornar-se um país melhor do que é. Ao mesmo tempo, será dado mais um passo no desmanche da maior obra de empulhação já montada
até hoje na história política deste país.
Essa farsa, em exibição há anos, se deve à seguinte realidade: nada do que existe em relação a Lula é genuíno, verdadeiro ou sincero. Lula se apresenta como um operário, mas já passou dos 70 anos de idade e não trabalha desde os 29. Representa o papel de maior líder de massas da história do Brasil, mas não pode sair na rua há anos, com medo de ser escorraçado a vaias, ou coisa pior. O “irmão” do brasileiro pobre é um milionário ─ e, como diz a líder de um partido rival de extrema-esquerda, ninguém pode ser metalúrgico e milionário ao mesmo tempo.
Vive denunciando
as diferenças entre ricos e pobres, mas nenhum presidente brasileiro enriqueceu tanto os ricos quanto Lula ─ e justo aqueles que tiram suas fortunas diretamente do Tesouro Nacional. Os pobres ficaram com o Bolsa Família. A Odebrecht ficou com as refinarias, os “complexos” petroquímicos, os estádios da Copa do Mundo, os portos em Cuba.
Chegaram, neste fim de feira, a chamá-lo de “Nelson Mandela” ─ imaginem só, Nelson Mandela, que ficou 29 anos preso por ser negro e pedir a igualdade racial em seu país, e não por ter sido condenado como ladrão num processo absolutamente legal. Mandela não teve advogados milionários, nem recursos no TRF-4, nem a paciência do juiz Sérgio Moro, nem liberdade para ameaçar, pressionar e insultar a justiça. Não teve acenos de prisão domiciliar e “regime semi-aberto”. Mais do que tudo, talvez, Lula foi santificado como o homem mais importante do Brasil nos últimos 500 anos. Criou-se a fábula de que tudo depende dele, a começar pelo futuro de cada brasileiro. Nada se pode fazer sem Lula. Lula vale mais que todos e que tudo. O Brasil não pode existir sem Lula.
Tudo isso é uma completa falsificação ─ e é por isso, justamente, que as atuais desgraças de Lula na Justiça não estão provocando nenhum terremoto na vida nacional, e sim um final de história barateado pela decadência, o rancor e a mesquinharia. A verdade, em português claro, é que o Brasil não precisa de Lula. Se cair fora da vida política mais próxima, não fará falta nenhuma. Não há no Brasil de hoje um único problema concreto que Lula possa ajudar a resolver ─ você seria capaz de citar algum? É verdade que sábios de primeiríssima linha, cientistas políticos, “formadores de opinião”, etc, têm se
mostrado aflitos com a possível “ausência” de Lula da lista de candidatos ─ nas suas angústias, acham que isso seria desagradável para a imagem de pureza que caracteriza nossas eleições através do mundo. Mas é uma alucinação: se Lula ficar fora é porque a lei assim determinou, e ponto final. Isso apenas mostra a imensa dificuldade que a melhor elite brasileira, até ela, tem para aceitar a ideia de que a sociedade deste país só valerá alguma coisa quando viver sob o império da lei.
Quem precisa de Lula não é a lisura das eleições, nem o povo brasileiro. São as empreiteiras de obras públicas. São os que esperam por novas refinarias Abreu e
Lima. São os vendedores de sondas ou plataformas para a Petrobras. São os operadores de fundos de pensão das estatais. São os marqueteiros milionários. São os Renan Calheiros, e os Jader Barbalhos, e os Sarneys. São a diretorzada velha da Petrobras ─ gente que não vacilou em meter a mão no bolso e devolver 70 milhões de dólares em dinheiro roubado da empresa. São os Odebrechts, os Joesleys e os Eikes…”
Fonte: QUEM QUER LULA, Jo´se R Guzzo, Veja, 22/01/2018
O QUE A VEJA TEM QUE ELES NÃO GOSTAM?

O PT DO PODER
O DEVER DE INSULTAR
O POVO NÃO É BOBO, ABAIXO…
………………..TRÊS HOMENS E UM DESTINO
Será mesmo a VEJA o “LIXO” que Lula e seus seguidores dizem, leitor? Esse post é uma homenagem aos Juízes Sérgio Moro e Marcelo Bretas, aos procuradores da Lavajato, à Polícia Federal, aos três grandes Desembargadores do TRF4 e a toda Imprensa brasileira que cumpre o seu papel de informar, como a Veja. Relembre-se que a matéria cuja parte aqui reproduzo é ANTERIOR ao julgamento, o que, mais uma vez, prova a isenção da revista que leio desde 1977 (veja O QUE A VEJA TEM QUE ELES NÃO GOSTAM?):
“…preso assim que julgados eventuais recursos no TRE.”
Veja, também:MULTIUSO 25