OS QUADROS DA OAB E OUTROS QUADROS!

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Alguém imaginaria um representante de entidade privada fotografando (com óbvios fins intimidatórios) Auditores da Fazenda, em greve? E servidores do Judiciário realizando apenas as tarefas que os Juízes permitissem, durante as suas paralizações? Não vou perguntar se o fotógrafo oficial da OAB/BA (Ordem dos Advogados do Brasil/BA) fotografaria Magistrados em movimento por salário porque não seria, certamente, produtivo. Mas, por que ele não fotografaria Auditores?

Antes dessa última pergunta, talvez seja oportuna outra: o que o Sindjufe-ba (Sindicato dos Servidores do judiciário Federal/Ba) fez quando, em novembro de 2002, um advogado agrediu fisicamente um servidor, durante as suas atividades formais numa vara trabalhista de Salvador? Bem, esta pergunta foi feita  na época sem, talvez, explicações. Pode ter havido alguma, mas não vi. Se é assim, é possível que não tenhamos por que nos surpreender tanto. Aliás (veja que coincidência) naquele mesmo jornal de abril/2003 este mesmo escrevinhador muitas vezes não consentido fez várias observações. Uma delas foi à nota oficial de março/2003:

Notou no vermelho? E na setinha amarela? Veja-se mais uma vez que, quando se quer e pode, argumenta-se  e até se insiste… Quando se xinga (lembra do E-MAIL ENVIADO AO SR…., não respondido?), desconfie.  Percebeu  que a chefia da entidade (por sinal, a atual) defendeu com unhas e dentes a sua receita, contra a vontade que ela mesma diz manifesta pela categoria? Não teria sido bom que ela tivesse dito que cuidaria bem desses recursos? Gostou do “Do sindicato” (segundo quadrado vermelho)? Ô, o sindicato não é a categoria? Note que, então, mal viramos 2002, ano em que o velho Sintrab deveria ter ficado para trás… De lá para cá, outras figuras estiveram na parada, mas quem discordou ou se opôs ao mandonismo pessoal e/ou à partidarização da entidade (aparelhamento”, no dizer da assembleia geral de 06/12, TRT) precisou sair. O resultado você sabe. Isto é: se é que o famoso Relatório da Auditoria ainda vale (veja EM 2011, TODOS OS SONHOS SERÃO VERDADE?) Aliás, você lembra, dos depoimentos do colega Romeu CORDEIRO (veja TEMPERATURA MÁXIMA!!, ILUSÕES PERDIDAS

e MAIS PREJUÍZO: R$ 93.598,70. ATÉ QUANDO?)?

Veja, agora, a observação deste já mal amado  punhescritor (abril/2003):

…Tenhamos em mente, então, o mundo de uma vara trabalhista de Salvador, por exemplo (sobretudo as velhas): é processo! E se a este corre-corre se acrescenta a precariedade, inclusive de método?  Quem paga por isto? A quem mais interessa falar sobre isso? Nós! A Nós e ao cidadão! Admitamos, portanto, que, se não pensamos no todo, além de menos felizes e éticos, nós próprios nos confundiremos com uma categoria de resultado: que só pensa em salário (aliás, desculpem-me, mas aquela nota “Porque é importante contribuir com o Sindicato” merece ser repensada)! A nós, portanto, os nossos espaços de opinião, inclusive os editoriais! A nós, a nossa existência: pouca gente; pouco equipamento; desvio de função estrutural; trabalho individual nem sempre marcado por senso de organicidade (pouca profissionalização); sinais de boa-fé, compromisso e responsabilidade (ética) nem sempre claros; noção de direitos e deveres – que dignifica e desatemoriza – nem sempre sólida (pouca cidadania) … A nós, o nosso olhar!…”

Notou? ”categoria de resultado”, que era como nós de “esquerda” chamávamos os sindicatos comandados por outras correntes (“governistas“, na linguagem da época). Para nós (nobres pregadores de um Estado com “fim social” ), o importante “não” seria o resultado (o ganho, a grana, o enlouquecedor din-din), mas a ideologia, a mudança, a… Vamos falar a verdade? A CONQUISTA DO PODER! Claro que, depois do primeiro mensalão conhecido, a máscara caiu. Mas, note que, mesmo no chão, a pregação (veja MULTIUSO5) continuou útil. O sol não se punha nas varas (trabalhistas antigas, pelo menos), e não eram poucos os chefes valentes! Mas, para os nossos chefes “socialistas”, o importante era a grana que ganhávamos. O resto? Bem o resto é silêncio, para usar um título do bom Érico, de cujas linhas, na verdade, nem me lembro mais (ô bicha broca é a idade!). Viu a sugestão final do Senhores Coordenadores (quadradinho vermelho, cilque na imagem; gostou do tamanho da letra? Bem legível, né? )? Não merecida uma resposta?

Sublinhemos, aliás, que, na mesma edição em que se publicou o  “PORQUE É IMPORTANTE CONTRIBUIR COM O SINDICATO” (é importante, sim; assim como o cuidado!), destacou-se bem mais visível uma CARTA AO LEITOR (na verdade, ao associado). Título: “ CASSAÇÃO JÁ!”:

Note que a matéria se refere a um veículo da “imprensa burguesa”  (veja A ERA LULA- parte 1), onde o velho ACM, em pleno gozo de suas propriedades (uma delas o seu sindicato, o Estado), era denunciado, sem desmentir a acusação! Note-se que se pede rapidez e firmeza do senado e avanço do Estado da Bahia. Notou o XÔ XERETEA (…quem xeretou tem que pagar a conta…)? Completamente de acordo. Mas, que tal o mesmo critério com relação a todos os desfalques? Onde estão os nossos eloquentes líderes de agora e de outrora? Onde foi parar o nosso dinheiro? Aliás, esse “Xo Xereta” não lembra um outro “” muito em voga quando PT&Cia era oposição? No dos outros é refresco, né?

Veja outra coincidência engraçada:

Note no destaque: “…corrupção política… o nosso dinheiro é encarado e tratado como  se fosse do governo. E não é. Se o recurso pago pelo servidor fosse administrado com seriedade…” Ô mundo que dá volta! Completamente de acordo! Aliás, onde estás que não responde, Conselho Fiscal? E tu, Oposição, por que não afrouxas o nó  da gravata?

Legal que, na última assembleia/TRT (06/12), o ar tenha circulado mais  à vontade, como se uma certa lápide tivesse sido puxada e a vida saído (aos pouquinhos) para fora do túmulo. Tudo na mais polida paz, como convém a um bom ar. Foi legal ter visto colegas, sobretudo de outros tribunais, dizerem que não estão interessados em cor política, que o sindicato anda muito partidarizado, aparelhado, etc. Até dizer que se trata de uma categoria de nariz empinado que não merece o aumento se disse, o que, talvez, demonstre um certo descer de salto. Algo estaria mudando? Bem, a bandinha foi um arraso, especialmente quando tocou o hino da Bahia (…somos a turma tricolor/ somos a voz do campeão…). Mas, há muito mais a varrer, e tudo pode ter sido apenas férias, recesso, natal.

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