Isso aqui tá meio abandonado, não tá leitor? Tá. Você sabe que ainda não pude nem levar o carro para o seguro consertar? O pobre tá com um lado da cara todo inchado, coitado. Agora, imagine: venda do apto/Garibaldi (quase concluída), negociação com a construtora para liquidação da poupança do novo, preparativos para a mundança próxima, altos papos para a fabricação de um ou outro tamborete e colocação de uma ou outra tábua na parede (botar um ou outro livro, né?), e a tarde de ontem quase toda perdida!
Fui depor como testemunha na justiça federal, mas as partes não foram. E o longo e amargo chá de cadeira foi brindado, no final, com a notícia de que, na semana que vem, tem mais… Isso que é uma vida Paralela, né? Mas, calma, tudo vai voltar ao normal. Daqui pra domingo o texto da semana sai e bonitinho!
Meu deus, nunca mais um multiuso, né? Mas, vem. Fique logo com ALMANDRADE:
A ARTE DE ALMANDRADE É TEMA DE EXPOSIÇÃO NA CAIXA CULTURAL SP
Quem é
Artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano e poeta. Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e XVI Bienal de São Paulo; “Em Busca da Essência” – mostra especial da XIX Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio); Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e exterior. Um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista “Semiótica” em 1974. Realizou cerca de vinte exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo entre 1975 e 1997; escreveu em vários jornais e revistas especializados sobre
arte, arquitetura e urbanismo. Prêmios nos concursos de projetos para obras de artes plásticas do Museu de Arte Moderna da Bahia, 1981/82. Prêmio Fundarte no XXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco em 1986. Editou os livretos de poesias e/ou trabalhos visuais: “O Sacrifício do Sentido”, “Obscuridades do Riso”, “Poemas”, “Suor Noturno” e Arquitetura de Algodão”. Prêmio Copene de cultura e arte, 1997. Tem trabalhos em vários acervos particulares e públicos, como: Museu de Arte Moderna da Bahia e Pinacoteca Municipal de São Paulo.
Mostra documenta cerca de 40 anos de trabalho do artista plástico baiano
Entre os dias 03 de dezembro de 2011 e 26 de fevereiro de 2012 estará em exposição na Caixa Cultural SP a mostra “Almandrade – esculturas, objetos, pinturas, desenhos, instalação e poemas visuais”. Esta exposição tem caráter comemorativo e documenta cerca de 40 anos de arte do artista plástico Almandrade. A entrada é franca.Esta exposição é um recorte de mais de três décadas de trabalho do artista, que se compromete com pesquisa. No seu percurso, destaca-se a passagem pelo concretismo e a arte conceitual, o que contribuiu fortemente com a incessante busca de uma linguagem singular, limpa, de vocabulário gráfico sintético. De certa forma, um trabalho que sempre se diferenciou da arte produzida na Bahia.
Depois dos primeiros ensaios figurativos (início da década de 70) e da Menção Honrosa no I Salão Estudantil, em 1972, pesquisa plástica de Almandrade se encaminhou para o abstracionismo geométrico e para a arte conceitual, onde cabem os seus poemas visuais.
Desenhos em preto-e-branco, objetos, projetos de instalações marcam a sua produção na segunda metade da década de 70, redescobrindo a cor nos 80, quando o escultor e pintor se encontram.
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400