MULTIUSO10

eu sou

  tu és, ele é, nós somos, vós sois, eles são.

imagem enviada por Sérgio Wally

TERRA

  enviado por Pedro Vieira

A FESTA DOS BODES

01/10-Tendo de estar na Praça da Sé (meio dia), peguei  uma cervejinha solitária na CANTINA (quando perguntei a Clarindo Silva que tempo era melhor – o de agora ou o de ACM – ele nem me esperou terminar de perguntar).  Há quanto tempo não tinha estado ali! Meu deus, o que ainda faz turistas passarem por aqui? Digamos que esses 05 séculos não tivessem sido suficientes para nos apresentar socialmente razoáveis. Mas, a forma como os visitantes são disputados pelos filhos sem pai nem mãe da terra…  Não é bonita, não.  Tudo bem que aquelas mini-orquestras  do Olodum fazem miséria com o tambor, mas, coitadas, quantas delas seriam necessárias para abafar a outra miséria?  Ilustrando: a mãe da faxineira da casa de estudante onde morei (RUF) fazia faxina, e, hoje, as suas filhas, também. A mãe da atual senhora que limpa a minha casa, idem, e sua filha e neta vão pelo mesmo caminho. A sorte é que falta pouco tempo para tudo isso mudar: mais uns  500 anos e não se fala mais nisso. Convenhamos que é tempo suficiente para a política  de A a Z criar o seu patrimônio e, então, pensar no [atenção, leitor, cuidado!] “coletivo“. Mas ainda estamos nos preparativos. Veja que interessante (fonte Veja, 28/09/11, edição 2236):

“…Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda mais alta corte do país, transformou em pó a mais extensa investigação já feita sobre a família do presidente do Senado, José Sarney. Realizada entre 2007 e 2010, a operação mapeou os negócios do clã maranhense nas abas do poder público, flagrou remessas milionárias para o exterior, além de dinheiro do contribuinte indo parar em contas de empresas controladas, segundo a polícia, por “laranjas” do primogênito do senador, o empresário Fernando Sarney. Transações quase sempre sustentadas por verbas de órgãos historicamente comandados por apadrinhados do superpoderoso parlamentar, como as estatais do setor elétrico. De tão complexo, o caso se desdobrou em cinco inquéritos. Três deles estavam prestes a se transformar em processos judiciais. Antes que isso acontecesse, porém, veio a decisão do STJ.

Uma das turmas do tribunal considerou que juízes de primeira instância não poderiam ter autorizado a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Fernando Sarney e de outros investigados apenas com base em informações do Coaf, o órgão governamental encarregado de monitorar operações financeiras suspeitas. Foi uma transação de 2 milhões de reais, realizada no fim do ano eleitoral de 2006 e mapeada pelo Coaf, que serviu como ponto de partida para a investigação (…) Advogados criminalistas, claro, festejam. Independente de qual lado está com a razão, o fato é que o veredicto do STJ dá força à sensação de que os poderosos e aqueles que orbitam em seu redor nunca experimentam a força da lei no Brasil (…). Gente como os notórios Paulo Maluf, Luiz Estevão, Jader Barbalho e Renan Calheiros, beneficiados por um caldo cultural que tem como ingredientes a promiscuidade entre agentes públicos e empresários, a falta de apetite das instituições para punir certas castas e a letargia da população diante de malfeitos.

(…) Diz o professor e doutor em história Ronald Raminelli, da Universidade Federal Fluminense: A impunidade é uma prática que veio para cá com os portugueses. Na Europa daquele período, os nobres e poderosos tinham privilégios e não eram submetidos às mesmas leis dos homens comuns. A diferença é que os europeus foram se livrando dessa tradição ao longo do tempo, mas aqui ela perdura até hoje” (lembra de PARTIDO DA CLEPTOMANIA DO BRASIL e O CASO BANCOOP II, leitor?) Para os poderosos, até hoje fica a interpretação da lei da melhor maneira possível. Há uma rede de proteção em que as leis são sempre interpretadas de acordo com os interesses dos grupos dominantes”, prossegue Raminelli.

A Justiça é uma engrenagem indissociável desse processo (…) “O processo de escolha é uma verdadeira simbiose entre Legislativo. Executivo e Judiciário e foi levado a um ponto intragável, em que há sempre a perspectiva, por parte dos magistrados. de agradar aos políticos de plantão, que podem ajudá-los a galgar postos mais altos na Justiça”, afirma o procurador Alexandre Camanho, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República. “Virou uma grande bancada de compadres, onde todos se protegem, se frequentam, e quem quiser ter vaga no STJ ou no STF tem de usufruir de proximidade e prestígio com os políticos.”

(…) Relator do caso que resultou no arquivamento do processo que investigou a família Sarney, o ministro Sebastião Reis Júnior foi empossado em junho passado no STJ. Um de seus amigos diletos é o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro. Kakay, como o advogado é conhecido em Brasília, também é amigo de Sarney e defensor do clã maranhense há tempos (…) Em fevereiro, o advogado organizou uma feijoada na mansão em que mora, em Brasília, que reuniu ministros, senadores e advogados famosos. Sebastião Reis era um dos convidados. Na ocasião, apesar de ainda ser aspirante à vaga no STJ, já. era paparicado como “ministro” (…)  O ministro do Supremo Tribunal Federal José Dias Toffoli (ex-advogado do PT e de Lula) também participou da feijoada, que varou a madrugada(…)

No dia 17 passado, um sábado, Toffoli, Kakay e representantes de famosas bancas de advogados de Brasília voltaram a se encontrar em uma festa, em Araxá, Minas Gerais, no casamento de um dos filhos do ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence (…) Os convidados mais famosos chegaram a bordo de aviões particulares, inclusive o ministro Dias Toffoli. Em nota, ele explicou que o avião lhe fora cedido pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, onde dá aulas. Naquele dia, por coincidência, o ministro, que estava junto de sua companheira, informou que tinha um compromisso de trabalho no campus que a instituição mantém em Araxá.

Sepúlveda Pertence é o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência – uma espécie de vigilante e fiscal do comportamento das autoridades do Executivo. Além de Kakay e Toffoli, ele recebeu como convidados o ex-senador Luiz Estevão (condenado a 31 anos de prisão e que deposita suas últimas esperanças em se safar da cadeia nos recursos que serão julgados no STJ e no Supremo) e o empresário Mauro Dutra (processado por desvio de dinheiro público) – e advogados que defendem ou já defenderam ambos. Toffoli é relator de um dos processos de Luiz Estevão no Supremo (…) Depois das 3 da manhã, as bandejas dos garçons passaram a circular com frascos de lança-perfume uma droga ilegal, que pode levar à prisão de quem a distribui (…) Àquela hora, rezemos, os guardiães das leis, incluindo os anfitriões, já haviam se recolhido aos seus aposentos (…) No dia seguinte, os jatinhos estacionados no aeroporto decolaram em direção a Brasília. Na segunda-feira, quando começa a semana de trabalho, os convivas passam a chamar-se de excelências. Voltam a ser juízes, advogados e réus. Só na aparência, infelizmente.”

MERCOSUL

enviado por Sérgio Wally

BELEZA!

E tu, Salvador, cadê as homenagens à rainha? Linda, bem falante, educada (só não gosto do cabelo sem caracóis)… Já tinha tempo que Angola vinha rondando a área. Em 2007, Micaela Reis ( modelo e actriz, miss local, foi também miss África e ficou em 7° lugar, no mundo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Micaela_Reis).  Em 2008,  Brigith dos Santos ranquiou-se em 3º ligar no Miss Mundo (http://en.wikipedia.org/wiki/Brigith_dos_Santos), e Lesliana Pereira, também miss local, foi às semi-finais do Universo. Tornou-se apresentadora da Globo Internacional, após a primeria entrevista em Jô (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lesliana_Pereira). Será que ela conseguiria o emprego falando “nóis pega o peixe” (veja BECHARA, GEYSI E O LIVRO “POR UMA VIDA MELHOR”)? Ela é ex-estudante de economia em Lisboa e já deve está formada em Direito, para onde se mudou, como disse a Jô Soares (http://www.youtube.com/watch?v=mWnHlFGXbKA).

Com a linda Leila Lopes (ao lado de Lesliana,  em março último: http://www.youtube.com/watch?v=QTgqlqWCAoA), estudante de gestão de negócios no Reino Unido http://pt.wikipedia.org/wiki/Leila_Lopes_(modelo)), Angola chegou. Venceu candidatas de 89 países, com transmissão para  mais de 1 bilhão de pessoas: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5342936-EI188,00-Candidatas+de+paises+disputam+coroa+de+Miss+Universo+em+Sao+Paulo.html.

Não parece que o mundo tá mudando? Oxente, Salvador, cadê tu? Não vais homenagear, não, é? Pensas que tens direito? Só porque de ti saiu Ildi?

Ô, coitada. Aliás, estaria aquela campanha publicitária onde a tempestade de beleza baiana  diz algo como porque você é o que conta sugerindo  mais do que parece?

NEGÃO CABRA MACHO

“…O Brasil entrou numa era de decadência musical. Não me fale da axé- -music. É puro lixo (…) O axé apaga. Até o nome é um horror. É um sacrilégio chamar de “axé”. Isso é folclórico, apaga o sentimento e o raciocínio para que as pessoas continuem sendo submissas ao racismo no País (…) Tenho vivido como exilado político desde os 15 anos. Primeiro, do governo Batista. Depois, quando protestei contra o racismo da revolução cubana. Quase me mataram e me obrigaram a dizer que eu tinha confundido com o racismo nos Estados Unidos, que em Cuba só existia a ‘cor cubana’. Tentaram me recuperar e me colocaram no Itamarati de lá. Fui para Guiné e pedi asilo político (…) Vim em 1999. Fui recepcionado pelo movimento negro, por Luiza Barrios, por Ivete Sacramento, por Abdias Nascimento, que era meu amigo desde 1961, lá em Cuba. A Bahia é o meu país (…) Abdias, que era então senador, me ajudou a ficar aqui. Ele entrou em contato com o governo FHC e ganhei uma residência permanente (…) Ao longo de 10 anos, escrevi cinco livros (…) desde que estou no Brasil , ninguém tocou em um só fio de cabelo meu (…) e eu sou um grande acusador do racismo brasileiro (…) e a Bahia é um dos lugares em que o apartheid é mais evidente (…) o racismo daqui é primitivo, não é evoluído como nos Estados Unidos, onde as pessoas racistas se assumem …”

Carlos Moore, biógrafo e cientista político, 68 anos – Revista Muito, A Tarde, 12/06/11.  Bem ou mal, o poema abaixo agradece-lhe a honra, embora tenha sido escrito (lá pelos inícios dos anos 90), muito antes de conhecê-lo:

Triste Bahia

oh, quanto és semelhante!

Triste Bahia

franchise te restou

Triste Bahia

tua roupa poética encharcada de alvejante

E tua música elétrica, por que encaixotada num só programa de computador?

Triste Bahia

Decorado é o teu semblante

Sem os teus poetas, como a tua casa se reengenharia?

Triste Bahia

O que fazem as cachoeiras com águas tão quietas?

Triste Bahia

Tanto movimento e não passas de uma bundinha?

Oh, triste Bahia

reconecta aos mares as tuas águas ociosas.

Oh, alegre Bahia

o que te falta é poesia.

AXÉ  MUSIC

Luiz Estrela

O PODER LOUCO

Ontem  à noite (04/09, talvez em reconhecimento ao aniversário do santo mais influente da Bahia) a TV Cultura de São Paulo (Pública) exibiu 02 horas de imagens e depoimentos da REVOLUÇÃO CULTURAL de Mao. Pena que já peguei andando, como sempre.  E só peguei porque estava procurando BAHIA 3x1Mingau, que acabei não encontrando, justamente por causa daquelas imagens e depoimentos: filhos lembrando dos pais, pais lembrando dos filhos, que os acusavam; ex-“rebeldes”  tristes por “suas” antigas desventuras, vendo-as, agora, como “ridículas” e contando como e quando despertaram do transe maoísta.

Alguns momentos não pude esquecer:

  • templos e monumentos vindo abaixo a marretadas;
  • a narrativa de uma antiga jovem que contava o impacto gerado pelos guardas vermelhos – fardados e autorizados, inclusive pelas citações de Mao – em outros jovens pelo interior da China, arrastando-os à destruição. 
  • os “abaixo Liu Shao-shi” (eventual sucessor de Mao) seguidos da sua deposição (as imagens em preto branco de  CISNES SELVAGENS estão vivinhas no documentário); e
  • som e imagem de um congresso liderado por Mao (você sabe como é esse tipo de “congresso”, né, leitor? Não? Então veja  UM E-MAIL INTERESSANTE…  e ACM, MEU AMOR). Pela primeira vez ouvi a voz cheia de sombra de Mao. Tinha chegado a hora de Lin Piao (chefe militar e possível sucessor) e a revolução, feita para eliminar autoridades (pais, professores, tradição, pensadores …) e adversários, ia cumprir o seu papel: Mao criticou Lin e perguntou ao enxame de “rebeldes“:

– o que vocês acham? Quem concorda?

Quanta humildade! Quanto senso de democracia! Tantas foram as  minibíblias vermelhas decoladas para o céu que o próprio Mao, fingindo espanto com o poder das suas ideias, declarou de pé: “passou!”.  

Só faltou dizer: “ave, como foi difícil!

BASSUMA E O PARQUE

Lembra de 

… dizia ter oferecido à facção eleitoralmente derrotada no Sindicato dos Petroleiros a missão de fiscalizar a sua gestão. Isso mesmo: o Conselho Fiscal

Referia-me ao ex-deputado Bassuma/PV, em quem votei, justamente em razão dessa novidade. E perguntava:

…Por que esta moda não pega, né? Quanta coisa seria evitada! Que grande chance de se mostrar como a vanguarda do movimento social  os sindicatos estão perdendo! Por que meu deus?  Meu deus, meu pai eterno, por que não há a obrigatoriedade de sindicatos e centrais (que nadam em verba pública; veja UM GRANDE NEGÓCIO?) de se enquadrarem na Lei de Responsabilidade Fiscal?  Por que a boa-fé nunca sugeriu que o grupo vencido ocupasse o Conselho Fiscal, meu deus?…

Tudo isso está em MULTIUSO4. A ERA LULA-parte II também fala do ex-deputado, por quem acabo de passar no parque de Pituaçu.  Aproveitei para para pedir a sua opinião sobre a despreocupação dos invasores do parque. Neguinho e branquinho simplesmente mete cerca na terra pública, faz casa – inclusive de bacana – e zefini… E ninguém tá nem aí! Como acreditar que as manifestações de movimentos sociais e partidos de esquerda contra o grande capital da construção civil na Paralela seja de verdade? Alguém poderia achar que essas manifestações se devem mais à possibilidade de mídia do que a qualquer senso de bem público?

Bem, Bassuma me disse que, quando deputado, tratou de Pituaçu com o Governador Wagner e seu secretário da área … sem resultado. Não duvido. Eu mesmo já enviei o seguinte e-mail a várias entidades, inclusive ao ponto máximo da nossa democracia, a Rádio Metrópole:

Mário

Salve Pituaçu! Já enviei e-mails  (25/08/08) a essa rádio, ao ministério público, à Conder, à ouvidoria do Estado e a todas as TVs locais. E nada! Tem um enorme muro premoldado cercando uma área equivalente ao gramado da fonte nova, bem próximo à lagoa do parque. É construção pública? Ainda têm a invasão de pobre e o som em alto volume dos restaurantes locais e dos próprios usuários… Tem poder público?

O Ministério Público também recebeu:

Continuam duas perguntas:

  1. tem poder público?
  2. Por que os grupos que controlam os sindicatos, tão de esquerda, não imitam Bassuma?

Curiosidade: o ex-duputado me disse, ainda, que, ao oferecer o Conselho Fiscal aos derrotados, enfrentou oposição dos seus próprios colegas de diretoria, aos quais perguntou:  “nós vamos fazer alguma cosia errada no sindicato … Nós não queremos transparência?”  

Será por isso que ele tá sem mandato, coitado?

MINISTRA ELLEN GRACE

Nas páginas amarelas dessa semana, a Veja entrevistou a ex-ministra, que deu uma má notícia: a vagabundagem do grande mensalão conhecido já se livrou de parte das penas, apesar do esforço do Ministro Barbosa. Olha a cara da revista:

 É um Brasil doido, ou não?

Um trechinho da entrevista:

 Veja: A lerdeza que a senhora mencionou também dificulta o combate à corrupção, e ajuda a disseminar o sentimento de que corruptos, especialmente políticos, não são punidos no Brasil. O julgamento do mensalão, que se aproxima, vai mudar esse roteiro?

 Ministra: Eu não vou participar do julgamento do mensalão, e não me arrisco a prever seu desfecho. Se não me engano, já foi decretada a prescrição de um crime. Outros réus talvez sejam condenados a penas pequenas que, pela passagem do tempo, não será viável executar. De modo geral, contudo, esse processo andou de maneira célere no Supremo. O relator, ministro Joaquim Barbosa já ouviu 600 testemunhas em dois anos. Nenhuma vara criminal neste país teria tido capacidade para fazê-lo . Isso foi possível, em parte, porque houve a digitalização completa do processo. Minha primeira observação, portanto, é que mudanças nos métodos de trabalho podem trazer resultados fantásticos. O Judiciário ainda lida com práticas herdadas do século XIX, mas estamos nos livrando de muitas delas, o que deve racionalizar nosso trabalho.Em segundo lugar, o papel do Supremo não é punir. Mas julgar de maneira correta e respeitar as garantias que são de todos os cidadãos [Êta coisa ruim esse negócio de estado democrático de direito burguês, heim?]. Não podemos cercear a defesa, nem passar por cima dos direitos dos acusados. Isso talvez crie frustrações momentâneas, mas, a longo prazo, a consolidação das instituições democráticas é o que importa.

Veja: Quando a senhora entrou no Supremo, ainda havia ministros indicados pelo governo militar. Com sua saída, restam apenas três ministros indicados antes do governo Lula. Quanto a indicação influência a trajetória de um ministro na corte?

Ministra: Pertencer ao Supremo, o topo da pirâmide judiciária, é uma dignidade tão grande que não admite vinculações, subordinações, sujeições a nenhuma outra instância. A melhor homenagem que um ministro pode fazer ao presidente que o nomeou é ser um bom juiz. Ou seja, um juiz isento. Não vejo ninguém atrelado à mesma linha do governo que o nomeou. Seria uma pessoa menor aquela que se atrelasse a uma linha político-partidária. O Supremo faz, sim, política. Mas política ampla, de desenvolvimento nacional, de contribuição ao crescimento do país, de atenção às realidades nacionais. A primeira virtude de um juiz tem de ser a independência. E a independência não é coisa abstrata. É independência do poder econômico, do poder político, do poder da imprensa e da opinião pública, independência dos próprios preconceitos. Felizmente, vejo essa independência posta em prática diariamente não apenas no Supremo, mas em todo o Judiciário, que é o menos corrupto dos poderes…”

 MAIS UMA HONRA

  Antes da matéria principal de QUE PANCADA! Consta:

  …Teria sido uma grande honra para mim, imitar o excelente Augusto Nunes. Ter feito um comentário (UM PAÍS SEM IGUAL – MULTIUSO8, 19/05) parecido com o que o  certeiro colunista viria a fazer (http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/…) é uma honra múltipla…

 Agora, quem me dá a honra é ANINHA FRANCO, em Que américa somos nós? Veja o que ela diz em http://www.atarde.com.br/revistamuito/?p=6711 (a revista física é 20/06/11):

 “…Entra-se em qualquer shopping, em Salvador, porque todos são iguais, e se atravessa o portal para entrar nos USA, sem passaporte, sem visto, com hora de entrar e sair. No tempo de ficar compra-se, assiste-se, consome-se. Estamos nos USA sem que os USA tenham qualquer despesa ou problema (…) Saídos da ilha continental dos shoppings, volta-se à Baía. O jovem que, dentro deles, usa lixeira, nas ruas da cidade se atualiza brasileiro e atira a lata de refrigerante pela janela…” (…) por ausência quase absoluta de educação eficiente, o Brasil funciona como um sistema de castas: quem nasce miserável, morre miserável

E o que “SERRI, GENTE” dizia:

…nenhuma ética se mantém por si mesma (nenhum Estado se aprimora por si mesmo!). Ela tem de ser exigida. Daí a importância da boa escola pública: todos tornam-se mais exigentes, inclusive de si próprios. Quer outro exemplo? Por que a mão que joga lixo pela janela do carro ou ônibus não se comporta da mesma forma dentro de um shopping ou Solar do Unhão? Que olhar o perdoaria?…”

Legal, né?

  O QUE É A MENTE HUMANA!

enviado por Rosane Duarte

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