17/08 RIO 2016
enviado por Rosana Duarte
05/08-UM SUBSTANTIVO ABSTRATO
Fotografias de: José Boia, Diogo Batista, Edu Hoffman e José Ferreira.
DANDO PRA DOIS? (inacreditável!)
http://www.youtube.com/watch?v=-l3S634xU6A
enviado por Pedro Vieira
SANDYZINHA, em? Danadinha! O que mais terá ela dito nessa Playboy (todo este mundo desnudo chamado internet sussurra sobre uma entrevista que ela teria dado à revista)? Agora, não quero outra cerveja, apesar de a propaganda não estar no ponto. O certo seria: QUEM NÃO GOSTA DE UMA DEVASSA?
JÔ PORAQUI?
Será? Viu do que a EDUCAÇÃO é capaz? Mas, Jô, será mesmo que não podemos ser, ao mesmo tempo, o país da bola e da ex-cola? Beijo do magro… Wow!
MARIVALDO BASTOS
Sempre pensei em pesquisar o nome MARIVALDO BASTOS, no google. Ao fazê-lo, soube da sua morte em janeiro de 2010. Ninguém é para sempre, mas há os que merecem ficar mais.
A época era de ouro, com exceção, talvez (veja ACM, MEU AMOR), dos milicos. Lembro, aliás, de quando a Rádio Cultura de Feira de Santana foi fechada por causa de uma entrevista do então famoso deputado Chico Pinto, um dos líderes do MDB autêntico. Ditadura nenhuma presta…
Sim, a época era de ouro, não sendo possível que a música e o futebol, por exemplo, tenham tido tempos melhores. Só para se ter uma ideia, em Feira de Santana tinha dois grupos – bandas- chamados LEOPARDOS e ISRAELISTONES, que, fazendo shows pelo interior, executavam grandes sucessos do momento, inclusive em inglês e talvez com perfeição. Tive a honra de ver (e dançar bem agarradinho à luz negra… Beijar na boca, na época, chamava-se “colada“) o THE ISRAELISTONES em Santanópolis. Foi, aliás, sorvendo uma das suas grandes execuções – a antológica DEUS (The Fevers) – que vi o seu baterista sendo merecidamente abanado nas costas pela sua feliz e honrada namorada. Como eram tempos de grandes astros, deuses e o auge do próprio mundo não “careta” (contracultura), de qualquer rádio brotavam um “…quando você foi embora, fez-se noite em meu viver…” (Travessia-Milton Nascimento), um “…Não se perca de mim, não se esqueça de mim, não desapareça…” (Chuva, suor e cerveja, Caetano Veloso) ou “…Eu quero é botar meu bloco na rua, brincar, botar pra gemer…” (Sérgio Sampaio), música esta, aliás, que acompanhava a voz do locutor após os gols do Bahia: “Douglas, Douglas … bota o bloco na rua… E entrava o “…eu quero é botaar…” (http://www.youtube.com/watch?v=-H57xrGE60k).
A nota triste era uma escola pública e um colonialismo muito piores do que os atuais. Tinha até quem cantasse em inglês contrabandeado como um produto paraguaio (Feelings/ “Mouris Albert“, na verdade Maurício Alberto, etc). Mas também tinha Rolling Stones, Beatles, ex-Bealtles, Elton John … e a Rádio Difusora de Serrinha tocando tudo, inclusive Luiz Gonzaga, e informando as horas assim: “… em Serrinha, 02 galhos e 20 garranchos… Claro que a classe Z, da qual eu não era um legitíssimo representante, também tinha a sua “fa, faro, faro, faro, faro farofa fá fá”, “aonde a vaca vai o boi vai atrás”, “kunfu figth“ e outras desgraças (o contrário de graça), o que, aliás, traz um enigma: como uma época tão cheia de detalhes como Roberto Carlos, Chico Buarque, Milton, Caetano, Multantes, Gil, The Fevers cantando “Deus”… (meu amigo, ouça esta música http://www.youtube.com/watch?v=XX_YUtwfuPA e responda: se ela fosse gravada em inglês, quantas outras seriam mais tocadas no mundo) … Gal Costa, Maria Bethânia, Taiguara, Tom Zé… (além de todos os deuses em qualquer gramado ou pelada) podia gerar um “… aonde a vaca vai, o boi vai atrás”? Fim do enigma: um pouco de livro e escola ajuda muito…
Era o que viria a me ajudar a partir do colega e futuro amigo Robérico, hoje professor da Uefs. Com ele tive contato com alguma literatura e … a viajosa revista POP, que depositava lindas larvas de um mundo cheio de cabelo, boca de sino, guitarra, festivais de rock à beira de rio (fazendas) e acampamentos lotados de lindas gracinhas, nas bancas. Foi aí que os meus 17 aninhos disseram: “aqui, eu não fico”. Pena aquela gatinha do colégio não ter tido a mesma perna.
Foi sobre aquela cabecinha encapacetada e socada de miragem que caiu como um raio o fora de série MARIVALDO BASTOS! MARIVALDO BASTOS, não. MARIVALDO BASTOS SHOW!
Eu não me lembro do nome PANORAMA POP, como a blogosfera de Feira de Santana se refere àquele fumegante programa de rádio dos anos 70 (Rádio Sociedade de Feira). Eu me lembro é que, todo santo dia, às dez da manhã, Joe Cocker pulava dentro da casa da gente com o seu than, thaan, thaaaaaaannnnn… (veja este vídeo, leitor: http://www.youtube.com/watch?v=QIKBq9TeFlw ) e a sua voz cheia dos roncos de woodstock, sobre os quais eu só viria a saber mesmo, já em Salvador, vendo o filme. Veja dois daqueles roncos aí ao lado e a festa toda em http://www.google.com.br/search?q=woodstock+1969&hl=pt-BR&biw=1024&bih=587&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=Q6sxTpyIBObn0QGKnKHxCw&ved=0CDAQsAQ
Não dá vontade de acreditar que o mundo realmente andou pra trás, como se diz no filme É PROIBIDO FUMAR (MULTIUSO6)? Meu amigo, naquela época eu ainda não tinha ideia do que foi Woodstock, mas quando With A Little Help From My Friends desqualhava o ar e o negão MARIVALDO BASTOS (que eu pensava ser um loiro de olhos azuis) entrava com o seu bordão
“…SEU Tucão, SEU…, SEU…, SEU… AQUI ESTÁ MAAARIVALDO BASTOS SHOOOW E O SOOOOMMM POOOP !!!…
e Joe Cocker continuava … High with a little help from my friends / Who-Ho-Hoo-yeah / What do I do when my love is away…
Meu amigo… Qual é o coração que aguenta? Qual é o pé que fica? Bem, às quartas, o “SOOOMM POOOP” chamava-se SOOOMM BRASIL e quem pulava pra dentro da casa da gente, de voz e violão, era MILTON NASCIMENTO com o seu “…Porque vocês não sabem do lixo ocidental / não precisam mais temer / não precisam da solidão / Todo dia é dia de viver… (para Lennon e McCartney, (http://letras.terra.com.br/milton-nascimento/47444/). E os sábados eram dos Beatles (ou “bitus”, segundo meu filho até os sete anos), que compareciam às vezes com convidados, um deles, Rolling Stones. Aí, O SOOOMMM POOOP se iniciava com “HEY JUDE…”
Pensando bem, eu não posso me queixar de muita coisa, não.. Obrigado, SEU MARI.
Fiquei muito feliz em fazer este post. Também, ao som de With A Little Help From My Friends e DEUS…
Veja também: VEJA SHOW DE IMAGENS AO SOM DE ELIS, DEUS É FIEL?, VIDA INCOMPLETA DOS BEATLES (é só clicar), O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS, A MOÇA DAS FLORES, JURANDY DO SAX, O BOLERO DE RAVEL E A TERRA DA FELICIDADE, A VIAGEM, HISTÓRIA DA BONDADE: PROFESSOR CID TEIXEIRA
ONDE HÁ FUMAÇA …
PODE NÃO HAVER FOGO:
if you won´t give up smoking for your lungs, heart or trhoat, maybe you do it for your penis (se você não vai parar de fumar por causa dos seus pulmões, coração ou garganta, talvez você pare por causa dos seu pênis). Uhhhuumm. Não gostei. Mas que tocou no prazer, tocou.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ÉTICA E MORAL?
É só assistir, camarada (leitura afim: ÁGUIA OU GALINHA? )
http://www.youtube.com/watch?v=RFlVgcl4A1M
MEU FILHO VOCÊ NÃO MERECE NADA
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade. Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
(…) É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores (…) Nossa classe média parece desprezar o esforço (…) A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? (…) Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? (…)
Leia o texto completo de Eliane Brun em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00.html
enviado por Grace Bulcão
CONVITE
Solte a caneta que tem dentro de você. É simples: escreva como quem mija (como ensinava Monteiro Lobato) e aperte o olho: não aborreça o leitor; não seja poeta de mundo coaduco; nem esqueça de que …sob a pele das palavras há cifras e códigos…, como observavam Machado e Drumond. O resto deixe à integridade.