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Parece coletânea, mas não é. “FALSO BRILHANTE ” é surpreendente até no nome, que tinha de estar entre aspas, mesmo. Em tempos de axé, “sertanejo” (aqui, mais uma vez, as aspas são necessárias), pagode e arrocha, esse complexo de vitaminas e sais minerais funciona como poderoso anti-oxidante para ouvido, coração e mente. Este blog não poderia iniciar as suas atividades sem uma dose dessa medicação.
E já que falei em pagode, “sertanejo”, axé…, falo também em PALÁCIOS (e aceito aspas):
Alguns dos palácios que construí ainda estão sem teto; falta muito para que os céus possam reconhecê-los. Mas, feitos para cobrirem-se de ilusão, nuvens não faltarão que possam compreendê-los. Delas vêm as pedras que lhes dão alicerce; as vigas de aço que os mantêm nas alturas; a pele de gesso que os camufla e protege; a vida desregrada que degusta pão e água, melando-os de alegria confeitada de prece. Em suas festas, ao ar livre, estrelas desinteressadas pendem do céu, oferecidas como candelabros; ventos cosmopolitas dançam o que podem atracados ao tempo, que não se desgruda dos seus relicários; embebidas em curiosidade, as primeiras flanelas de sol não demoram a desembaçar o céu, exibindo os seus corpinhos serelepes que as árvores acolhem, infiltradas de ave;
porque palácios, sempre alegres. Porque descobertos, nunca tristes.
Se a própria realidade os tem como improvisados, os palácios a têm como insincera. Se nem ela mesma sabe quantas vezes quis saqueá-los, não serão eles que deixarão de dizer, ostentando a aura solene do seu mobiliário, o quanto a vida é bela.
PALÁCIOS
luiz estrela P/ Socorrinho
Veja, também
(lindo pps a partir do texto de Mário Prata)
enviado por Grace Bulcão