………………………………………………………………………………..Praia do Jacaré (Cabedelo, PB)
Quem nasceu primeiro, o saxofone ou três grandes restaurantes socados de gente e enfiados no rio por pernas de pau? Não sei. O rio, com certeza. Clique em http://www.jurandydosax.com.br/sax2/ , escolha O BOLERO DE RAVEL e veja o que um músico, uma canoa e mais de 03 mil apresentações foram capazes de fazer com um por de sol. Veja, aliás, a expressão das pessoas
Não tenho o que falar, a não ser que, na real (Praia do Jacaré), o saxofonista com cara e jeito de indiano ainda toca a AVE MARIA, depois do Bolero. Além deles, um educado exército de guardador de automóveis e uma urbe de artesanato fazem a festa. É um grande espetáculo, uma digna homenagem ao sol, que ainda ouve uns dois ou três rasgos do bolero, após Jurandy. As buzinas de lanchas e barcos os emitem. Se não for homem chora (rs). Veja um instante em que o paraibano sopra a quase bicentenária Ave Maria de Gounod:
E olhe: tudo o que acontece em um acontece nos três restaurantes, que vêm abaixo (sobretudo em aplausos) depois do Sax. Ah, sim, deve ser dito que nós baianos temos Baia, Por de Sol e Solar do Unhão envergonhados. Dizer mais o quê? Que Salvador morreu, já faz tempo? Morreu de falência múltipla dos órgãos, sobretudo os respiratórios. Um dos últimos suspiros foi
…Eu queria,
Que essa fantasia fosse eterna,
Quem sabe um dia
A Paz vence a guerra,
E viver será só festejar…
(Baianidade Nagô- Evany/Banda Mel, início dos terríveis anos 90)
“Fui, Banda mel” foi um presságio. E neste caso (da morte da cidade por falência múltipla), o uso meramente mercadológico da sua cultura de massa, o ôba-ôba geral (principal exceção: Rádio Metrópole) e a auto-satisfação dos tambores e da pouca letra foram uma importante contribuição cultural. Dos outros fatores (má-fé, mau caratismo, incompetência generalizada …) a gente tá cansado de saber e não é de agora. Os de agora conseguiram acabar até com o antigo ambiente de circulação das tardes de sábado no Solar! Imagine! Você lembra que o Solar do Unhão já foi um lugar onde se ia, botava o carro em segurança, encontrava gente e saía um pouco de Salvador? Continuam botando, mas só eles.
Por falar em segurança, sabe do que é capaz a cidade de João Pessoa? Ela leva para a praia mesa, cadeira, comida, bebida e até barraca (com bebê) para receber o ano novo. Você já imaginou alguém ir para a praia da Barra ou Pituba e botar até uísque na mesa para brindar a virada do ano? E os jantares visíveis das casas elegantes do arborizado (toda a cidade visível é segura e arborizada) Bairro de Cabo Branco e seus muros baixos (pelo joelho)?
Ah, Bahia, terra da felicidade… Dê uma olhadinha em http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=697928
e veja o resumo de Waldeck Almeida de Jesus. Só uma palhinha:
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Jrandir do.sax doida te ama muito espero ter notcias suas antes de morrer, entre em contato comigo.Beijos……………………………………………………………….